A cultura empresarial é fundamental, tão fundamental que é uma das principais razões por trás da capacidade de retenção de talentos nas empresas, os colaboradores não querem abandonar uma empresa com uma cultura excelente, é também uma das principais razões para a variedade e qualidade do recrutamento colaboradores que anseiam poder trabalhar numa empresa com uma boa cultura.

Mas sejamos francos, muitas empresas não tem a cultura que dizem, gostariam e até pensam ter.

Mas como podem as empresas criar uma cultura magnética mesmo com poucos recursos?

A resposta mais curta é: concentrando-se na felicidade dos seus colaboradores.

Os Directores de Recursos humanos sabem hoje cada vez mais sobre sobre como gerir e implementar uma cultura empresarial, há cada vez mais informação sobre métodos para promover envolvimento, diminuir rotatividade e gerir recrutamento, mas a verdade é que para criar uma cultura empresarial que os colaborares amem, com a qual se identifiquem e da qual não queiram sair, a felicidade dos colaboradores é única métrica que verdadeiramente importa.

Um boa cultura empresarial pode ter algumas regalias, escritórios alternativos e funkys, massagens, manicures no escritório, café gratuito, mas isto não são empresas felizes ou empresas com uma métrica centrada na felicidade do colaborador, são sim, bons sítios para se trabalhar e empresas com um bom começo.

A maioria dos gestores encara a cultura empresarial como algo que podem construir e gerir sozinhos, à semelhança da definição de objectivos ou a definição de divulgação massificada dos valores da empresas.

Mas não são os gestores que controlam a cultura da empresa, são os colaboradores, quando os colaboradores estão felizes a empresa prospera , quando não estão, resmungam, bloqueiam e todos os processos de mudança e crescimento são muito difíceis ou impossíveis.

Colaboradores felizes são o que fazem uma cultura empresarial fantástica, uma cultura feliz.

Como é que podemos ter a certeza disso?

Nos últimos tempos a investigação sobre a indústria da felicidade corporativa e os seus colaboradores diz-nos que estes:

  • Ficam o dobro do tempo na empresa quando comparados com os seus colegas “infelizes”;
  • Acreditam que estão a atingir o seu potencial e que a sua empresa lhe está a permitir isso;
  • 65% do tempo que passam a trabalham sentem-se energizados;
  • Tem 58% mais de probabilidades de ajudar um colega a resolver um problema que seja fora do seu foro de actuação ou responsabilidade;
  • 98% sentem-se identificado com os valores da organização;
  • 186% falam bem da sua empresa;
  • 85% são mais eficientes no seu trabalho;
  • tem 10 vezes menos probabilidade de faltar pontual ou sistematicamente;

Concentrar os esforços em tornar colaboradores felizes é o mais poderoso e mais directo caminho para impactar positivamente a cultura organizacional, para potenciar as pessoas e para potenciar as empresas. A felicidade tornou-se num novo capital e na economia que mais retorno dá às empresas.